555555555
Abril 2014
A resiliência comunitária, essa capacidade sustentada de uma comunidade para suportar e superar as adversidades de todos os tipos, tem se tornado uma questão política fundamental nos últimos anos. No entanto, não existe muita clareza com relação a qual é o processo a ser percorrido pela comunidade para se tornar resiliente, ou seja, quais as ferramentas para ela se recuperar rapidamente de um desastre. Sabemos que comunidades pobres e mais vulneráveis tendem a se recuperar de forma lenta; no entanto, dependendo do seu acesso a recursos sociais, sua recuperação pode ser acelerada. A expansão do conceito de resiliência do nível familiar para o nível da comunidade tem apresentado algumas dificuldades, pois esse desenvolvimento tem ocorrido bem recentemente e apresenta uma tendência de se ver a resiliência comunitária como somente o fato da comunidade estar promovendo a resiliência das famílias e dos indivíduos que a compõem.Maior atenção foi sendo dada à comunidade como uma fonte de fatores protetores, conforme a teoria da resiliência evoluiu. Em particular, o suporte social tem sido bem explorado, pesquisado e documentado, sendo localizado fora dos limites da família imediata, ou seja, as pessoas tem buscado recurso na família estendida, nas comunidades religiosas, na comunidade local, na comunidade do trabalho, etc.Dentro da comunidade, a função do apoio social é operar na redução do estresse, melhorando o ajuste entre a pessoa e o meio ambiente. Isso ocorre de duas maneiras principais: quando uma pessoa recebe incentivo para sua auto-confiança e suporte emocional ela consegue se adaptar