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Antes prevenir do que remediarTodo mundo já teve na vida um aparelho eletrônico que deixou de funcionar depois de muito uso. Quando isso acontece, e o aparelho vai parar na oficina eletrônica do bairro, o técnico muitas vezes pede o esquema com a disposição dos componentes do circuito que ele deve consertar. Isso facilita muito o trabalho dele.
Assim como o técnico precisa do desenho do circuito eletrônico para trabalhar, outros profissionais também usam algum tipo de esquema para o mesmo fim. Por exemplo, o engenheiro se vale das plantas para supervisionar a construção de um edifício. O eletricista faz um esquema prévio da instalação que vai realizar.
Na área de mecânica acontece o mesmo: se o trabalho é na manutenção, os esquemas mecânicos, hidráulicos e elétricos da máquina a ser recuperada são sempre bem-vindos. Se o trabalho é na produção, o mecânico precisa do desenho técnico para saber o que ele vai usinar, quanto vai tirar de sobremetal, que acabamento será dado à superfície etc.
Só que existem circunstâncias da produção mecânica em que é necessária uma etapa entre o desenho e a realização do trabalho.
É o caso das peças em bruto produzidas por forjamento ou fundição ou peças pré-usinadas e que ainda terão de ser trabalhadas mecanicamente para a retirada do excesso de material que apresentam. Antes que a usinagem final seja iniciada, é necessário fazer uma operação que indique o local e a quantidade de material a suprimir. Essa operação é o assunto desta nossa aula. E para saber qual é, só estudando tudo com muita atenção.
Desenhando no material
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Muitas vezes, dentro do processo de fabricação mecânica, é necessário prever se a peça em bruto ou pré-usinada resultará realmente na peça acabada que se deseja, isto é, se as dimensões da peça em bruto são suficientes para permitir a usinagem final.
Isso geralmente acontece na produção de peças únicas, na fabricação de pequenas séries ou na produção de primeiros lotes de peças de uma