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Tema: Ferramentas e sistemas de administração da produção para apoio e implementação da estratégia empresarial.
Orientação para o desenvolvimento do trabalho:
Leia atentamente os textos abaixo:
Texto 1
A Toyota foi protagonista de duas revoluções em menos de vinte anos. Na primeira, no início dos anos 90, seus métodos de trabalho revolucionaram em escala mundial o conceito de linha de produção. A segunda, na semana passada, revirou a ordem estabelecida no mundo das grandes corporações. De janeiro a março a empresa japonesa vendeu 2,35 milhões de veículos enquanto que a General Motors, líder entre os fabricantes de automóveis desde 1931, só chegou aos 2,26 milhões. Pela primeira vez desde que os modelos Ford T começaram a sair da fábrica, em 1908, uma companhia estrangeira ousou quebrar a hegemonia americana.
A fábrica praticamente não tem estoques, operários participam ativamente com sugestões para reduzir custos e interrompem a linha de produção para evitar defeitos. Na empresa japonesa, os diretores gastam metade do tempo analisando idéias e projetos, enviados pelos funcionários.
Além disso, os defeitos são detectados na linha, em vez de concertar os carros quando já estão estocados no pátio. Os funcionários interrompem a produção a qualquer momento para consertar falhas. O objetivo é também eliminar todos os desperdícios encontrados na produção.
Neste sistema de produção adotado pela Toyota e popularizado mundo afora, o estoque é mínimo. Os fornecedores entregam as peças quando a companhia as solicita. Mesmo entre os processos, a produção é puxada somente quando há necessidade. A filosofia Just-in-time é adotada pela empresa. Além disso, a empresa deve planejar a produção de modo a atender aos desejos de seus clientes. O layout é bem pensado e dá-se prioridade para o celular, otimizando o uso da mão-de-obra, com funcionários multifuncionais e redução do estoque em processo.
Fonte: Adaptado de TEIXEIRA, D. A número 1 do mundo. Revista Veja, 02 de