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Refere-se a evolução dos biocombustíveis no sector dos transportes, apresentando as principais razões que conduziram ao seu aparecimento e implementação. Compara-se a situação de Portugal com a da União Europeia e apontam-se algumas causas para a inicial falta de interesse a nível nacional e os c onstrangimentos detectados. Apresentam-se os vários cenários a ter em conta para a consolidação de uma fileira de utilização de biocombustíveis num futuro próximo.SITUAÇÃO ACT
BIOCOMBUSTÍV
PERSPECTIVAS F
A produção e utilização de biocombustíveis derivados de fontes renováveis surgiu na década de 1970, na sequência dos dois primeiros choques petrolíferos e associada à tomada de consciência da necessidade de diversificar as fontes energéticas e de diminuir a dependência relativamente ao petróleo. Esse interesse diminuiu na década seguinte, devido à forte diminuição dos preços do petróleo e ao facto do sector energético continuar a ser fortemente baseado em combustíveis de origem fóssil.
MARIA FERNANDA ROSA
INETI - Departamento de Energias Renováveis
Estrada do Paço do Lumiar, 1649-038 Lisboa fernanda.rosa@ineti.pt Na Europa, a colocação em pousio obrigatório de vastas áreas de terra arável por imposição da Política Agrícola
Comum (PAC), associada a motivações de ordem ambiental, conduziram à introdução de uma fileira de produção e utilização de biocombustíveis em diversos p aíses da União Europeia, desde 1992. Porém, Portugal não acompanhou esse movimento, apesar de o país importar quase 85% da energia que consome, com forte pre-
ARTIGO
TUAL DOS
VEIS E
FUTURAS
da procura por países anteriormente pouco consumidores, como a China e a Índia.
Por outro lado, Portugal encontra-se vinculado a compromissos internacionais e directivas europeias de que se destacam o Protocolo de Quioto com a imposição de uma redução global de 5,2% das emissões de dióxido de carbono, relativamente às emissões de 1990 até 2010 e
a