50 anos do Golpe Militar
Em março de 1964, quando tropas do Exército foram às ruas para derrubar o governo do presidente João Goulart, ainda está vivíssimo na memória do país deixando um período violações da liberdade, dos direitos humanos, o qual deixou milhares de mortos, desaparecidos e torturados e se prolongou por longos 21 anos, até 15 de março de 1985 com a posse do civil José Sarney e a instauração da Nova República.
Golpe de Estado no Brasil em 1964, com esse golpe de Estado que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart, também conhecido como Jango.
O golpe estabeleceu um regime politicamente alinhado aos Estados Unidos, e marcou o início de um período de profundas modificações na organização política do país, bem como na vida econômica e social. O regime militar durou até 1985, quando Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, o primeiro presidente civil desde 1964. A distribuição de energia era precária, a mesma coisa para a água. Transportes coletivos também, por conta das greves, muitas vezes não eram disponíveis. Então, a vida das pessoas, o dia a dia, era bastante complicado. O mundo estava dividido pela Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética.
O golpe militar foi a união dos militares contra o governo, destituído o poder democrático, forçando normas e condutas a população. Com o golpe, músicos, artistas e políticos da época, ou fugiram ou foram exportados para outros países.
E caso a população não obedecesse essas normas eram tratados com violência e sem piedade, assim esse golpe ficou marcado no país. Uma mancha em nossa história, um rastro de sangue, lutas e união, o qual se formou o famoso grupo dos caras pintadas, que nada mais era que, a população da época se rebelar e lutar pelos seus direitos, e tomando de novo o poder em suas mãos.
A historiografia brasileira recente defende a ideia de que o golpe, assim como a ditadura que se seguiu, não deve ser considerado como exclusivamente militar,