5 periodo
Estudou na Faculdade de Direito de Lisboa e graduou-se em Direito e foi juiz em Lisboa. Retornou nos anos 1950 a Cabo Verde, onde particpou da criação do jornal Restauração (com Jorge Pedro Barbosa e outros), do Suplemento Cultural (com Carlos Alberto Monteiro e outros) e do Boletim Cabo Verde. Sua intensa atividade cultural acabou sendo considerada subversiva pelo governo local, que o deportou a Moçambique.
Publicou poemas, romances e livros de ensaio, tanto em português como em crioulo.
Obras
A Mestiçagem: seu papel na formação da sociedade caboverdeana (ensaio publicado no "Suplemento Cultural", 1958)
Do Funco ao Sobrado ou o Mundo que o Mulato Criou (ensaio publicado em "Colóquios Caboverdeanos", 1959)
12 Poemas de Circunstâncias (1965)
Amor e partida na poesia crioula de Eugénio Tavares ou inquietação amorosa
Capitão Ambrósio
Inquietação e serenidade. Aspectos da insularidade na poesia de Caboverde
Nome de casa e nome de igreja
O Rapaz Doente (1963)
Osvaldo Alcântara - O Caçador de heranças ou inquietação social
Uma Introdução à Poesia de Jorge Barbosa
Vida e Morte de João Cabafume (contos, Via Editora, 1976)
Cultura Caboverdeana (ensaios, editora Vega, 1991)
Ladeira Grande (antologia poética, editora Vega, 1993) SOCIO POLITICO
A publicação do conhecido documento Carta das Nações Unidas2
, onde se defende o respeito pelos direitos do homem, a igualdade das raças, dos povos, o direito à educação e ao trabalho, levou os povos colonizados e as colónias africanas, umas a seguir às outras, à autodeterminação e, enfim à independência: foi assim que, a 5 de Julho de 1975, Cabo Verde se tornou independente com a vitória do partido PAIGC, tendo como Presidente da República
Aristides Maria Pereira e como primeiro-ministro o comandante Pedro Pires.
A par