5 de outubro
Implantação da República
Portugal
foi, desde a sua fundação, governado por reis. A essa forma de governo chama-se monarquia.
No entanto, nos finais do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país: o rei reinava a vida toda.
Quando morria era o filho mais velho, o príncipe, que tomava o seu lugar.
Os problemas que as pessoas viam na monarquia eram devidos a coisas muito simples: E se o rei governasse mal? E se fosse cruel para com os súbditos (o povo)? E se ficasse doente ou louco?
E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas? E se decidisse mal coisas importantes para o país? E se este se deixasse influenciar demais por pessoas com más intenções?
No entanto, as vantagens de uma forma de
governar diferente eram vistas como boas.
Seria um sistema diferente: uma república.
As repúblicas têm dirigentes eleitos por períodos de tempo mais curtos, e o controlo do poder parecia mais eficaz.
Por tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um sistema de governo republicano, foram-se revoltando e acabaram por conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como vinha acontecendo noutros países da Europa.
No dia 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta, com o objectivo de derrubar a
Monarquia e, às 8 horas, José Relvas proclama a República nos Paços do Concelho (Câmara
Municipal) em Lisboa.
Portugal deixou de ser uma Monarquia, em que o chefe de estado era um Rei, e deu lugar a uma República.
A importância deste facto foi tal que se
decidiu que essa data fosse um dia feriado.
O último rei foi D. Manuel II que partiu para
Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.
A implantação da República fez com que
Portugal mudasse a sua bandeira e o seu hino para aqueles que temos actualmente