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PROJETO NOVOS CAMINHOS:
Área temática: Educação
Gilsenira de Alcino Rangel¹ (Coordenadora da Ação de Extensão)
Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Autores: Jean Alexandro Wathier², Juliana Fick Manke³
Palavras-chave: Síndrome de Down, Educação especial, alfabetização.
Era fim de setembro, 2009 completava a data. Ocasião que marcava o fim das inscrições para alunos com síndrome de Down para participarem do Projeto de extensão denominado “Novos Caminhos”, dirigido e coordenado pela professora de graduação Gilsenira de Alcino Rangel, docente do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Pelotas - (UFPel).
O projeto Novos caminhos já existia, e dentro de meses, iria completar um ano de existência onde adolescentes com necessidades especiais tomavam lições, como leituras, interpretações e relações interpessoais entre alunos, professores e sociedade em uma classe que posteriormente seria chamada de turma avançada. Porém houve uma reivindicação por parte de alguns pais e mães por não existir uma turma que auxiliasse pessoas com necessidades especiais analfabetas, ou seja, que não sabiam nada de leitura e escrita, ou estimava-se que não dominavam.
Então Gilsenira interessou-se pela idéia e saiu pelos corredores da Faculdade de Educação espalhando a idéia e cartazes anunciando entrevistas para alunos do curso de Pedagogia que se interessasse em ministrar tais aulas. Em poucos dias a lista já continha mais que o número necessário de candidatos. Trinta e cinco acadêmicos inscritos para o processo de seleção, mas que por coincidência apareceram apenas dez para realizar a prova e a entrevista, número exato de professores que a nova turma precisaria para começar a dar seus primeiros passos.
Gil, como é amigavelmente conhecida por todos e todas na área da educação, aplicou a prova na qual havia apenas três questões para dissertar sobre.
Logo após o teste foi realizada uma reunião com todos os futuros professores para que expusessem suas