4CAP3 TEORIA CRITICA INFORMACAO
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FEITOS PARA CURAR ARQUITETURA HOSPITALAR & PROCESSO PROJETUAL NO BRASIL3
ALGUMA TEORIA, UM
POUCO DE CRÍTICA E MUITA
INFORMAÇÃO
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FEITOS PARA CURAR ARQUITETURA HOSPITALAR & PROCESSO PROJETUAL NO BRASIL
3.1 PROCESSOS PROJETUAIS, UM TEMA DE POUCO INTERESSE...
A discussão sobre os processos projetuais utilizados no projeto de hospitais e outros tipos de
EAS tem despertado pouco interesse entre os arquitetos, apesar da existência de esforços no sentido de se desenvolver metodologias para a avaliação da qualidade física e operacional das edificações resultantes destes processos.
Tais metodologias podem ser classificadas, quanto aos seus objetivos específicos, em dois grupos principais:
·
o grupo constituído pelas Avaliações Pós-Ocupação (APO) - estudos de viés qualitativo desenvolvidos por equipes interdisciplinares formadas por arquitetos, engenheiros, psicólogos e administradores hospitalares.
·
o grupo que congrega os trabalhos de Acreditação - avaliações feitas com o objetivo de atestar a qualidade dos serviços prestados pelo EAS, incluindo os aspectos relativos a edificação, infra-estrutura, manutenção e procedimentos terapêuticos efetuados.
3.1.1 As Avaliações Pós-Ocupação
As Avaliações Pós-Ocupação surgiram da necessidade de um exame mais abrangente e multidisciplinar, envolvendo inclusive aspectos comportamentais, da produção arquitetônica.
Seu instrumental teórico conceitual, no Brasil, ainda se limita ao meio acadêmico, como observa de forma oportuna Rheigantz (2000).
Inúmeras Avaliações Pós-Ocupação de edificações hospitalares têm produzido um material de análise importante, que se torna de leitura obrigatória para os que se dedicam à arquitetura hospitalar. Entre esses trabalhos destacamos os de Barbara Brown, Holly Wright e Craig
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Brown (1997), Vicente del Rio (1998), Filomena Kotaka e Manildo Favero (1998), Wolfgang
Preiser (s/d) e Maria Giselda Visconti (1998).