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Embora não seja uma guerra, o futebol é o confronto entre duas nações representadas pelos seus “guerreiros” no campo. Por isso, mesmo sendo um esporte, ele adapta o conceito de tática utilizado nas guerras: tática é a arte de dispor e ordenar tropas para combate.
Restringindo-se agora apenas ao futebol, dá para acrescentar outro conceito. Como as equipes são compostas por pelo menos três setores – defesa, meio-campo e ataque – é preciso aplicar um sistema, responsável pela coordenação das partes entre si, transformando o que poderia ser um emaranhado de 11 jogadores em uma estrutura organizada.
Para isso, a partir da década de 1930, o futebol passou a evoluir com a criação de diversos sistemas táticos, responsáveis pela organização das equipes.
TÁTICA NO FUTEBOL
É preciso diferenciar três aspectos que contribuem para a execução do sistema tático adotado pela equipe. Existem três tipos de táticas, e todas elas devem ser levadas em consideração pelo treinador de futebol. Tática Individual: é a função desempenhada pelo jogador. Dentro da proposta coletiva, o técnico precisa estabelecer de maneira clara e eficiente o papel de cada um. Envolve as orientações sobre a movimentação do jogador, a postura ofensiva e a postura defensiva. Tática de grupo: é o planejamento dirigido a um setor específico. Envolve as atribuições de cobertura, apoio à marcação, linhas de passe e triangulações, ocupação e abertura de espaços. Exemplo: tática de grupo para defesa e ataque no lado direito do campo, envolvendo o lateral-direito, o primeiro volante e o meia-articulador. Conforme suas táticas individuais, todos precisam saber como auxiliar uns aos outros na marcação, e como se movimentar organizadamente nas investidas de ataque. Tática coletiva: é o planejamento adotado para todo o time, aquele “dos números”, responsável por interligar e coordenar as táticas de grupo. Mas o sucesso da tática coletiva depende da maneira como o treinador define