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Estudo sobre o trabalho de Pichon-Rivière
Analise Institucional
Derek Sá - Turma B
José Guilherme Nogueira Passarinho - Turma A
Kristian Madsen Jensen - Turma A
Miguel Vitor Trovo Nunes - Turma A
Rodrigo Feitosa de Oliveira Santos - Turma B
Introdução Primeiramente, antes de falar de seu trabalho, falemos do homem. Enrique Pichon-Rivière nasceu em Genebra, Suíça aos 25 de junho de 1907, filho de pais franceses, Alfonso Pichon e Josefina de la Rivière. Seu pai era militar mas foi expulso da academia por suas idéias quando a família passa a viver em Manchester. Em seguida decide morar na Argentina na região do Chaco ( ou Goya). A mãe, Josefina, foi a primeira mulher a fumar e usar calças em uma peça de teatro, trabalhava texto de Racine e Corneille. Também fundou escolas primárias, a 1ª Escola Profissional e o Colégio Nacional. Estudou medicina em Buenos Aires, onde trilhou o caminho da psiquiatria, tendo estudado antecipadamente sozinho, e da crítica ao modelo de ensino de medicina, questionando os professores acerca das aulas práticas com cadáveres ao invés de pessoas vivas. Para ele a contradição era evidente os alunos eram preparados para os mortos e não para os vivos. Isso leva Pichon a ter o cuidado de atender seus pacientes com atenção ao físico e ao psíquico, dissolvendo assim a dicotomia mente corpo.
Neste trabalho abordaremos, principalmente, alguns aspectos da obra de Pichon Rivière. Declaradamente os conceitos de "tarefa", "trabalho" e "pré-taréfa", três categorias fundamentais para o entendimento de seu trabalho, especialmente em relação à grupos.
Permeado pelo pensamento da dialética, de fortes traços marxistas, Pichon buscará entender os grupos em seu movimento e em duas contradições internas. Nesse sentido, o conceito de tarefa se apresentará como algo onipresente em qualquer grupo, explicita ou implicitamente. A tarefa, seria então, uma marcha de um grupo, ou dos indivíduos do grupo, em direção à um