4300 mecanismos de defesa do ego
(Antonio Veiga)
Dentro da psicanálise, o conceito de personalidade foi estabelecido por Freud quando afirmou que o aparelho psíquico era subdividido em três instâncias, ou áreas: EGO, SUPEREGO E ID.
Para i fundador da teoria psicanalítica, EGO significa a parte externa, o eu, o consciente, a parte que entra em contato com a realidade exterior e responsável pela atividade direta da comunicação e das relações humanas. O ego estabelece a comunicação com o meio ambiente através de funções, que são as seguintes: Atenção, Memória, Senso-percepção, Consciência, Orientação, Pensamento, Linguagem, Inteligência, Conduta e Afeto. Podemos inclusive afirmar que todo o comportamento do homem é a manifestação de funções do ego.
O superego significa a censura, que protege o ego dos impulsos hostis. É formado pelos valores introjetados no seio da família, e principalmente pelo pai e pela mãe. É o senso do dever, do bem e do mal, do certo e do errado, do que pode e não pode fazer, do que deve ou não deve fazer, é a estrutura moral; é, por assim dizer, a “polícia interior” que todo o ser humano possui. Se os valores morais introjetados forem muito rígidos, o superego tenderá a ser punidor, castrador e igualmente rígido, tolhendo o ego de uma interação sadia com o meio externo. Da mesma forma, se os padrões introjetados forem frouxos, dificultará a adaptação com os valores sociais.
O ID é a parte mais profunda do aparelho psíquico, onde estão armazenados os conteúdos instintivos, inconscientes, recalcados ou reprimidos. O ID é um nome coletivo para os impulsos biológicos primitivos como cita KOLB(1976) “ele representa a porção inata da personalidade. Os impulsos fisiologicamente determinados para buscar o ar, o alimento, a água e outras substâncias nutritivas, a manutenção da temperatura corporal e da integridade física, assim como a procriação”.
O esquema EGO, SUPEREGO e ID não são estáticos,mas está em constante funcionamento dinâmico. Para a