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Introdução

A descoberta de novos medicamentos tem suas raízes profundamente ligadas às inovações científicas e tecnológicas. Os avanços expressivos da química e biologia e a melhor compreensão de vias bioquímicas fisiológicas, alvos moleculares, farmacocinética dos fármacos e de mecanismos que levam ao aparecimento e desenvolvimento de doenças, tornaram possível a descoberta de formulações terapêuticas notáveis. Há muitos métodos utilizados para o desenvolvimento dos novos fármacos, dentre eles os processos de modificação molecular são os mais promissores.

A técnica de transformação do fármaco em forma de transporte inativo que, in vivo, mediante reação química ou enzimática, libera a porção ativa no local de ação ou próximo dele é chamada de latenciação, sendo esta uma técnica de modificação molecular que recebe destaque. A molécula, durante o processo onde se apresenta latente é denominada pró-fármaco. (http://www.scielo.br/pdf/qn/v22n1/1141.pdf) O termo latente significa presente ou existente, mas não manifestado, exibido ou desenvolvido, desta forma o pró-fármaco foi definido como qualquer composto que sofre biotransformação antes de exibir seus efeitos farmacológicos. A definição expandida considera um pró-fármaco como um fármaco ativo, quimicamente transformado em um derivado inativo, que é convertido por um ataque químico ou enzimático ou de ambos no fármaco matriz no organismo, antes ou após alcançar seu local de ação.

Portanto, entende- se como latenciação, processos para otimizar as propriedades físico-químicas de um fármaco prolongando sua ação e diminuindo a toxicidade, mediante a escolha de transportadores adequados, via de regra desprovidos de atividade biológica. Tais fármacos podem ser derivados de grupos funcionais polares através de processo biorreversível com pequenas moléculas orgânicas, mascarando as características sem alterar permanentemente as propriedades da molécula.
(http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v41n2/28036.pdf)

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