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A construção da estética jovem no cotidiano da contracultura e dos ideais de liberdades políticas, comportamentais, éticas e sexuais
Lu Catoira1 lucatoira@globo.com Resumo
Este trabalho é uma reflexão sobre 1968, um ano marcado pela contracultura e pela estética do jovem revolucionário, que construiu uma identidade através de ideais políticos e sociais, de música, cinema, artes plásticas e moda. Quarenta anos depois, novos nichos de movimentos contraculturais estão presentes na sociedade e a moda revive o sucesso do estilo sixties.
Palavras chaves
Jovem, Comportamento, Identidade
1968
The construction of the aesthetics young in the daily of the against-culture and the ideals of freedom
Lu Catoira
Abstract
This work is a reflection on 1968, a year marked by the against-culture and the aesthetics of the young revolutionary who built an identity through political and social ideals, music, films, visual arts and fashion. Forty years later, new niches of againstculture movements are present in society and fashion style revives the success of the sixties. Keywords
Young, Behavior, Identity
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Lu Catoira, coordenadora do curso de Bacharelado em Design de Moda da Faculdade Senai-Cetiqt no
Rio de Janeiro
INTRODUÇÃO
O ano de 1968 ficou marcado pelos jovens que se preparavam para ocupar novos espaços no meio de grandes emoções: o sonho hippie da liberdade; a liberação feminina e a repressão político-social.
Escolhemos o tema moda, que era ditada para uma elite, presente nesse momento histórico, como um documento que mistura o cotidiano dos indivíduos e o imaginário da época, repleto de emoções, atitudes, imagens, sons, que repercutiram, ao mesmo tempo e de uma maneira mimética, em várias partes do mundo ao mesmo tempo.
Os jovens começaram a ter suas posições na sociedade a partir do final dos anos 50 e acabaram por criar um código estético que influenciou e criou novos estilos de vestir.
A mudança pode ser vista nas ruas das cidades no mundo todo e a imagem das