4
Paralisia Cerebral. Identifica pelo CID10 como G.80
Definida como um distúrbio no sistema nervoso central de caráter não progressivo, mas mutável, que ocorre no período pré, peri ou pós-natal, (KOPCZYNSKI), no qual, o individuo pode ter sofrido uma lesão durante o período de gestação por fatores intrínsecos ou extrínsecos, durante o parto ou após.
De acordo com Lorenzini (2007), paralisia cerebral é uma desordem do encéfalo imaturo, isto é pode ocorrer antes de estar completo o desenvolvimento funcional.
Com uma incidência de 7/1000 nascidos entre todos os níveis de lesão, e de 2,5/1000 entre lesões moderadas e graves. (LEITE e PRADO, 2005)
Com isso a alteração motora será sempre presente e caracteriza-se pela falta de controle sobre os movimentos voluntários por modificações adaptivas do comprimento e do tônus muscular, provocando distúrbios posturais e deformidades ósseas em parte dos casos. Ainda podendo apresentar alterações secundárias a patologia com dificuldade cognitiva, sensoriais, auditivas, visuais, respiratórias.
Crianças com PC apresentam disfunção motora relacionada a danos precoces no cérebro envolvendo áreas que controlam comportamentos motores. Diferentes padrões de descontrole podem ser observados, dependendo da etiologia, localização e extensão da lesão (EFFGEN, 2007). Essa informação motora incompleta pode tornar os padrões motores apresentados pela criança de forma anormal como os padrões dominantes, por este motivo a criança se apresenta sem controle motor, dificuldade de manter a postura estática e dinâmica e ainda afeta seu desenvolvimento e habilidades. Com ou sem diagnóstico clinico de paralisia cerebral, o neonato que sofreu a lesão no sistema nervoso central irá apresentar nas primeiras semanas de vida comprometimentos motores sutis, o que não permite o próprio diagnostico se comparado a outras patologias neurológicas a não ser que a lesão tenha sido grave.
3. CAUSAS
Não tem uma causa exata, mas diversos fatores