4 Tratamento De Min Rios III SEPARA O S LIDO L QUIDO
Processo de separação sólido-líquido que depende principalmente da densidade dos constituintes de uma suspensão e da ação do campo gravitacional.
Divide-se em espessamento, filtragem e secagem. A seguir vamos estudar detalhes importantes sobre as duas primeiras operações. 5.1 ESPESSADORES
São tanques cilíndrico-cônicos de sedimentação usados na operação de separação sólido-líquido denominada de espessamento.
Recebem polpa diluída (5 a 10 %) e geram um produto (underflow) com 55 a 80 % de sólidos, que depende da capacidade das bombas da saída, e outro produto (overflow - clarificado) com menor concentração de sólidos.
O mais empregado em usinas de mineração é de denominado espessador de tanque, contínuo ou convencional.
Principais partes do espessador convencional
Tanque cilíndrico: quando o diâmetro for menor do que 30 m são comumente fabricados em aço, podendo também serem feitos em madeira; quando do diâmetro for maior do que 30 m é mais recomendado ser fabricado em concreto.
Base cônica: até 45°C o que facilita a extração de sólido.
Rastelos ou rake: cujas funções são depositar o sólido na descarga central; desprender bolhas de ar e bolsas de água que puderam se formar; arrumar as partículas de modo a ocupar menor volume; evitar aterramento do minério. Velocidade de movimento dos rastelos varia entre 5 e 8 m/min.
Feedwell ou alimentador: é uma tubulação no centro do espessador que divide o fluxo de polpa alimentada em diversos fluxos de direções opostas, de modo que a velocidade e a turbulência são quebradas e a alimentação entra com menor velocidade no espessador.
Escumadeira: retira a espuma proveniente de reagentes usados em processos anteriores
Alimentação do Espessador ou Feed-weel
O feedwell, o mecanismo de acionamento do rake e o dispositivo para a elevação do rake são instalados no centro do espessador, para sustentá-los são utilizadas