4 Inversao Da Corrente Impressa
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Parte Experimental
Risco da inversão da ligação correta na proteção catódica por corrente impressa.
Prof. Vicente Gentil
EXPERIÊNCIA PARA COMPROVAR
RISCO DA INVERSÃO DA LIGAÇÃO CORRETA
NA PROTEÇÃO CATÓDICA POR CORRENTE
IMPRESSA OU FORÇADA.
MATERIAIS
• Eletrodos: ferro (Fe) e grafite (C).
• Eletrólito: 100 ml de água destilada, ou potável, contendo 1-2 g de cloreto de sódio, 1g de ferricianeto de potássio e 1 ml de solução alcoólica a 1% de fenolftaleína.
• Corrente contínua: retificador
FUNÇÃO DOS INDICADORES
• Fenolftaleína.- indicador de área catódica; coloração rósea-avermelhada (em meio alcalino ou básico, presença de hidroxila OH-) confirma área protegida.
• Ferricianeto de potássio.- indicador de área anódica; precipitado azul de ferricianeto de ferro (II) ou ferricianeto ferroso confirma área corroída.
3Fe2+ + 2 Fe(CN)63-
Fe3 (Fe(CN)6)2
Azul
cc e REAÇÕES
• Anodo: oxidação (perda de elétrons).
Fe
Fe2+ +2e
(Fe2+ com ferricianeto de potássio precipitado azul de ferricianeto de ferro (II) ou ferricianeto ferroso). • Catodo: redução (ganho de elétrons).
H2O +2e
H2 + 2OH-
OH- (meio básico ou alcalino) com fenolftaleína: coloração rósea – avermelhada.
CONCLUSÃO
O sentido convencional de corrente elétrica, estabelecido quando não se tinha conhecimento aprofundado da estrutura atômica, admitia que as cargas positivas é que se deslocavam através dos condutores. Posteriormente verificou-se que, na realidade, eram as cargas negativas, isto é, os elétrons que se deslocavam, daí
a
existência
dos
diferenciados:
(cc)
sinais
Essa diferença, ao se falar somente em sinais, poderia induzir, ao se admitir o sentido real, ligar no anodo (polo negativo) a estrutura a ser protegida e ocorrer conseqüente corrosão, como comprovado na experiência realizada.