3a Aula Fidedignidade da observacao
NAS OBSERVAÇÕES
Pr o fª Samar a Saar
Como ser humano, o observador
está sujeito a falhas, na percepção e/ou interpretação dos eventos, que se refletirão na qualidade dos registros apresentados por ele.
Ao observar um evento, dois tipos de erro
poderão ocorrer. O primeiro, é quando o observador, diante do mesmo evento, cada vez o registra de uma forma; ou melhor é o fato de não existir constância no registro. O segundo, é quando embora exista constância no registro, o mesmo não produz com precisão os eventos que ocorrem; isto é o registro se distancia da realidade. Quando
um dos erros aparecem, dizemos que a observação não é confiável, por outro lado quando verificamos se o instrumento de observação, o ser humano, é confiável, estamos medindo a fidedignidade das observações. Fidedignidade é portanto, a medida da constancia e precisão nos registros de um observador.
Variáveis que afetam a fidedignidade: Estas variáveis dizem respeito ao
observador, à situação de observação e aos procedimentos utilizados pelo observador.
1. Treinamento do observador
O treinamento do observador implica
numa familiarização com a situação de observação, com o uso dos instrumentos de registro ( prancheta, cronometro ou relógio comum, folha de registro), com a sistemática de registro. O desempenho do observador está diretamente relacionado a um programa adequado de treinamento. 2. Conhecimento do objetivo do estudo Quando o observador sabe para que os
dados estão sendo coletados, ele poderá selecionar os eventos que venham comprovar a hipótese. Para evitar que isso aconteça, um critério utilizado, na maioria das pesquisas, é que o segundo observador com o qual os dados serão comparados, desconheça os objetivos do estudo. 3. Informação sobre quando ocorrerá o teste de fidedignidade
Batista (1977) relata que algumas das
pesquisas tem mostrado que quando os observadores sabem que serão submetidos ao teste, os índices de fidedignidade são mais altos