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APOSTILA EMPREEENDEDORISMOA atividade empreendedora tem sido compreendida como a ação que cria um novo produto ou serviço ou mesmo um negócio inteiro (BIRKINSHAW, 2000). No século XX, Joseph Schumpeter (1934,1942) introduziu a noção do empreendedor como alguém que desafia ou destrói criativamente produtos, serviços e relações de mercado existentes.
O empreendedorismo é relacionado por Schein (1985, p. 30) à criatividade e à propensão de criar “algo novo, envolvendo a motivação para superar obstáculos, propensão por aceitar riscos e desejo de elevação pessoal em qualquer objetivo a ser alcançado”. Stevenson e Gumpert (1985) descreveram empreendedores como indivíduos orientados para a ação, enérgicos, tolerantes a ambiguidades e autoconfiantes, com um forte controle pessoal e forte necessidade por auto realização. Entre essas definições, a motivação é um aspecto comum e pode, portanto, ser ressaltada como um traço claro do empreendedor.
Sucesso para o empreendedor significa engajar-se num processo de “criação destrutiva”, isto é, arruinar o processo produtivo atual e a dinâmica competitiva, centrada muitas vezes em custos, ao introduzir um novo produto, novos arranjos de distribuição, ou novas ideais de comunicação e posicionamento, frequentemente sob condições de risco e de incertezas (SCHUMPETER, 1942).
Portanto, para o empreendedor, sucesso está relacionado à capacidade de inovar, e não restrito à performance. A capacidade de inovar depende da empresa (DESHPANEDÉ, FARLEY, WEBSTER, 1993). A inatividade da empresa é definida nesse estudo como a “orientação cultural de uma organização (valores e crenças) frente à inovação” (ZALTMAN, DUNCAN, HOLBECK, 1973, p. 43) e compõe uma das dimensões do empreendedorismo. Através do processo de orientação empreendedora de identificação de oportunidades, rejuvenescimento de objetivos, renovação e redefinição da própria organização, de seu mercado, ou de sua indústria, que nascem novas ideais de produtos bem-sucedidos (COVIN,