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620 palavras 3 páginas
Na década de 1970, Sant´Ana do Agreste, pequena vila do interior da Bahia, viveu dias de grande expectativa enquanto se prepara para receber Tieta, filha que retornou depois de 26 anos de ausência.
Aos 17 anos, Tieta vivera aventuras amorosas que escandalizaram a população. Denunciada pela irmã mais velha, Perpétua, Tieta foi expulsa de casa. Desde a sua partida, o único contato de Tieta com a família era através de cartas que tinham como remetente uma caixa postal em São Paulo.
Além da correspondência, controlada por Carmô, funcionária dos Correios e a solteirona mais alegre da cidade, Tieta também enviava ajuda financeira para a família.
O retorno de Tieta abalou a rotina da pacata cidade.
Tieta retorna rica e poderosa, viúva de um industrial paulista. Ela chega acompanhada de Leonora, moça bela e triste, que apresenta como sua enteada.
Tieta é recebida com toda a pompa pela família, habitantes e políticos da cidade perdida no mapa e no tempo. Ascânio, o jovem e progressista secretário da Prefeitura, tem como maior ambição fazer a luz elétrica chegar à cidade ainda iluminada por luz de gerador.
A presença de Tieta e Leonora transforma a vida do pacato vilarejo e de seus tipos folclóricos: o prefeito enlouquecido Mauritônio Dantas, o poeta de plantão Barbosinha, o comandante Dário de preocupações ecológicas, o trio de amigos que controla a cidadeda mesa de sinusa, entre outros.
Leonora e Ascânio se envolvem em um casto romance, enquanto Tieta tem uma tórrida relação com Cardo, o sobrinho seminarista filho da austera Perpétua, que depois também se envolve com Imaculada.
Por sua generosidade Tieta se transforma na grande benfeitora de Sant Ana do Agreste. A tranquilidade do vilarejo sofre mais um baque com a chegada de representantes da Embratânio S.A., disposta a implantar uma fábrica de dióxido de titânio,altamente poluidora, na cidade.
Entre tumultos pessoais e políticos, o segredo da vida de Tieta é revelado - ela obrigada a partir mais uma

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