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Comentário sobre o livro: Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire A obra de Gilberto Freire, casa-grande e senzala, foi publicada em 1 de dezembro de 1933. Época em que o Brasil se encontrava em um período delicado logo após a Revolução de 30 no qual após a derrota da “República Velha” houve uma preocupação de explicar o tipo nacional, diante de duas importantes conjunturas sendo a primeira mundial: que Freire viveu e pesquisou, onde os objetivos de pesquisa eram sobre a hierarquia racial e a segunda nacional: quando Getúlio Vargas assume a presidência do Brasil incentivando a criação de bases sólidas nacionalistas, para uma identificação com a nação. Gilberto Freire começa o livro relatando os fatores que ocorreram para a colonização no Brasil usando o método histórico: para recriar o período anterior ao colonial, bem como o próprio e o método comparativo: entre a colonização portuguesa com a inglesa ou a espanhola, entre Portugal e outros países europeus, entre as capitanias hereditárias do nordeste com as do sudeste, entre outros. Explica o sucesso obtido com relação à adaptação do português no Brasil devido o contato com os mouros na Idade Média e foram assimilando algumas de suas características culturais. A adaptação ao clima tropical, à sensualidade portuguesa junto ao das índias encontradas aqui no Brasil também foram fatores importante pra essa fixação. Para Freire, a colonização se deu em torno da família patriarcal, escravocrata e aristocrata, pois tinham um poder de grande importância. A miscigenação foi outra característica da colonização, porque contribuiu para o aumento da sífilis trazida pelos primeiros europeus e aceitas normalmente pela sociedade onde muitos que possuíam as marcas da doença faziam questão de ostentá-la. A miscibilização foi confundida com a sifilização. O hibridismo indefinido contribuiu para a adaptação do colonizador português como forma de unificação. Um problema grave se deu com relação à alimentação e