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IntroduçãoEm 2008, 27 anos os primeiros casos da síndrome da imunodeficiência adquirida terem sido descritos nos Estados Unidos Da América (EUA), essa doença ainda causa uma pandemia sem precedentes, que desafia as autoridades de saúde publica mundiais, com o número global de mortes excedendo 25 milhões desde então. Nenhuma outra enfermidade na história da humanidade teve tanto impacto, com conseqüências tão devastadoras. Mesmo o câncer certamente perdeu o lugar para essa doença, que já atingiu a Europa na Idade Média. Em apenas um dia, aproximadamente 6.800 indivíduos são infectados pelo HIV e 5.700 morrem de AIDS atualmente no mundo.
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o agente etiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA ou AIDS- acquired immunodeficincy syndrome). A infecção pelo HIV causa uma doença crônica progressiva que pode levar à destruição do sistema imunológico. A evolução da doença caracteriza-se por uma elevada taxa de replicação viral, resultando na emergência de variantes virais mais virulentas. A infecção pelo HIV é, atualmente, delineada pela contagem do número de células CD, e pela quantidade de partículas virais no sangue (carga viral) e pelos sintomas clínicos. Nem todas as pessoas apresentam todos os estágios da doença, e o tempo entre a infecção e a manifestação dos diferentes quadros clínicos pode variar muito, dependendo do individuo. Até o momento, foram descritos dois tipos de vírus: HIV-1 e HIV-2.
Em outubro de 1987, a Organização das Nações Unidas (ONU), com o apoio da OMS (Organização Mundial da Saúde), decidiu transformar a dia 1º de Dezembro da cada ano em “Dia Mundial de Luta Contra a AIDS”. Em 1991, o laço vermelho (ANEXO 01) transformou-se em símbolo na luta contra a doença, reforçando a necessidade de ações, pesquisas e, principalmente, de solidariedade aos que convivem com o HIV/AIDS. O laço vermelho foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo e foi criada pela