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A visão de mundo é a maneira pela qual as pessoas interpretam o mundo em que vivem. É aprendida ao longo da vida e pode ser modificada por meio do conhecimento. Isso significa que não existe um modo único de compreendê-lo, basta relembrar os grandes pensadores da humanidade, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Kant, Max, Weber e vários outros, que sempre questionavam o mundo sob pontos de vistas diferentes.
É muito importante ter a consciência de qual é a sua própria visão de mundo, bem como aperfeiçoá-la sempre, porque a forma como agimos depende, em boa parte, da maneira como pensamos.
É bem provável que quanto maior a cultura e o conhecimento do indivíduo, mais abrangente e clara seja sua visão sobre o mundo. Mas de qual mundo estamos falando? De um mundo que está em constante mudança e que requer das pessoas mais do que informação e conhecimento, requer que o ser humano saiba o que fazer com o conhecimento e tenha novas atitudes.
A mudança está cada vez mais acelerada e foi alavancada pela era industrial, quando a forca física do homem foi substituída pela máquina. Mais recentemente, são as tecnologias da informação e da comunicação (revolução tecnológica) que cumprem o papel de disparar as mudanças e de nos fazer repensar as relações entre as pessoas (interpessoais).
Foram atribuídos aos homens novos papéis: de criação, de aprender sempre, de iniciativa, de flexibilidade, de ética na convivência, de respeito a si, ao outro e ao meio ambiente, de versatilidade na busca de soluções para os desafios. Isto pode ser resumido pelos Pilares da Educação propostos pela Unesco, que são: saber ser, saber aprender, saber conviver e saber fazer. É por meio da educação que os seres humanos conseguirão ler e traduzir esse novo mundo, além de se capacitar para responder corretamente a ele.
Como declara Silva (1996) entender o mundo, relacionar-se com os outros, transformar a si mesmo e a realidade são os maiores desafios da nossa existência.
Vivemos um momento de