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Glauber de Andrade RochaGlauber Rocha, Cineasta de temperamento polêmico, principal voz do Cinema Novo, movimento de vanguarda que pregava um cinema autenticamente nacional, de autor, voltado para uma temática social e com preocupações com a linguagem, iniciado no começo dos anos 1960. Com o princípio de "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", deu uma identidade nova ao cinema brasileiro.
Glauber Rocha (1939-1981) nasceu em Vitória da Conquista, Bahia, no dia 14 de março de 1939. Filho de Adamastor Bráulio Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha. Iniciou seus estudos em casa, com sua mãe. Ingressou no colégio do padre Palmeira. Aos seis anos de idade, já sabia qual seria a sua profissão. Ainda adolescente, desenvolveu uma carreira de poeta e ator. Abandonou o curso de Direito em Salvador para trabalhar como crítico de cinema e documentarista.
O nome Glauber foi uma homenagem de seus pais ao cientista alemão Johann Rudolf Glauber, que descobriu no século XVII o sulfato de sódio;
Como jornalista, Glauber colaborou com o Pasquim, a Folha de S. Paulo e o Jornal do Brasil, entre outros, além de uma breve passagem pela televisão, no programa Abertura, da Rede Bandeirantes, em meados dos anos 1970. Publicou o romance Riverão Suassuna em 1977, e realizaou os documentários Di Cavalcanti e Jorge Amado no cinema, sendo o primeiro filmado durante o velório do pintor Emiliano di Cavalcanti no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em outubro de 1976, e premiado em Cannes, no mesmo ano, com o prêmio Especial do Júri. O seu último filme é A idade da terra, de 1980. Em agosto de 1981, é internado em Lisboa com problemas bronco pulmonares. Já em coma, foi transferido para o Rio de Janeiro, onde morreu no mesmo mês.
Sobre o cineasta e suas obras já foram publicados diversos livros, dentre eles, Sertão mar: Glauber Rocha e a estética da fome, de Ismail Xavier; Glauber Rocha - Textos e entrevistas com Glauber Rocha, de Sylvie Pierre e Glauber Rocha - Cartas ao