30 Anos de anistia
A Nação brasileira amanheceu dividida na manhã do dia 1° de abril de 1964. O governo do presidente João Goulart foi deposto pelas forças armadas, que deram um golpe no Estado, apoiadas por setores sociais conservadores que se opunham às reformas de base defendidas pelo presidente da República e pelos setores populares do país.
Violenta repressão foi desencadeada contra entidades populares, incendiaram a sede da ONU, rompera-se um estado de direito reconhecido pela constituição de 1946.
O Presidente da República legitimamente eleito foi forçado e exilar-se. Os generais e seus aliados civis usurparam o poder, violaram a constituição e atribuíra-se a legitimidade da boca dos canhões.
“Caminharemos para frente com a segurança de que o remédio para os malefícios da extrema esquerda não será o nascimento de uma direita reacionária”. (Humberto de Alencar Castelo Branco).
Atos institucionais foram baixados. Para investigar e punir os inimigos do novo regime criaram as comissões gerais de inquérito e instauraram os inquéritos policiais militares, fecharam o congresso, cassaram os mandatos dos parlamentares opositores, extinguiram os partidos políticos, mantiveram apenas dois partidos - com criação de uma oposição de fachada -, interviram em sindicatos de trabalhadores. Seus dirigentes foram destituídos, presos torturados ou forçados ao exílio. As ligas camponesas foram desmanteladas, seus líderes perseguidos, presos ou mortos.
“Novo ato dá plenos poderes ao governo: Partidos extintos, garantias suspensas e eleição indireta”. (Folha de São Paulo).
Mas apesar dos ideais ditatoriais, a questão do nacional ainda estava presente. 1968 ▬ Abaixo a ditadura! Povo no poder!
A juventude brasileira ocupa as ruas do país para protestar por liberdade e clamar com seus artistas, com cidadãos comuns: abaixo a ditadura!
Protestavam contra a repressão, clamavam por um BASTA na ditadura criminosa.
Pontos importantes dessa movimentação, tivera