30 10 2012 ultima etapa
Nos séculos XVIII e XIX, a qualidade era controlada pelos artesãos, que acompanhavam desde a concepção do produto até a sua venda, incluindo as atividades de detecção e correção de erros. Nesta época, a qualidade estava associada ao conhecimento individual de cada artesão, isso facilitava as relações com o cliente e com a produção.
A fase da produção artesanal caracterizou-se pela total aproximação entre o produtor e o consumidor. A interação plena entre o produtor e o consumidor propiciava que este passasse diretamente para o produtor suas expectativas. Até hoje, os produtos produzidos naquele período são conhecidos como “melhores” ou de “mais qualidade”, do que os atualmente produzidos. (LOBO, 2002, pág. 29). A partir da produção em massa, os artesãos foram sendo substituídos por mão-de-obra não especializada, gerando produtos em série para consumidores distantes e não identificados. Com o advento do Taylorismo, aconteceu uma grande revolução na organização e, com a racionalização do trabalho, procurava-se uma alta produtividade por meio do trabalho em série, o que provocou uma diminuição da qualidade dos produtos.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a situação se agravou. Inúmeros defeitos em produtos militares, bélicos foram detectados. Em 1931, a publicação “Economic Control of Manufactured Products1”, do matemático americano Walter Andrew Shewhart revolucionou os conceitos até então praticados com qualidade. Pela primeira vez, a qualidade foi abordada com um caráter científico, utilizando-se os princípios da probabilidade e da estatística para inspecionar a produção.
A fase da revolução industrial provocou grandes mudanças em termos de