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III Fichamento
Assunto: Avaliação econômica do tratamento da esquizofrenia com antipsicóticos no Sistema Único de Saúde.
Referência: LINDNER, Leandro Mendonça; MARASCIULO, Antonio Carlos; FARIAS, Mareni Rocha e GROHS, Geder Evandro Motta.Avaliação econômica do tratamento da esquizofrenia com antipsicóticos no Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde Pública [online]. 2009, vol.43, suppl.1, pp. 62-69. ISSN 0034-8910.
O objetivo deste artigo é avaliar as relações de custo-utilidade entre medicamentos antipsicóticos de primeira e segunda geração no tratamento da esquizofrenia.
Estudos com antipsicóticos mais recentes apresentam mais eficácia quando comparados com os anteriores, porém seu preço é mais elevado. Devido a estes dados houve a necessidade de verificar se os custos adicionais justificam os benefícios clínicos, pois há escassez de informações neste assunto.
O tema foi escolhido diante da necessidade de indicadores que gestores de saúde precisam para determinadas decisões orçamentárias. Este estudo busca avaliar em questões de custo benefício, as diferentes opções de tratamento disponíveis. Podendo justificar os gastos com uma determinada intervenção ou não, contribuindo para novos recursos econômicos.
Foi desenvolvido um modelo de estados de transição de Markov, utilizando-se uma abordagem de avaliação de custo-utilidade, para comparar os custos e a efetividade dos antipsicóticos de primeira e segunda geração no tratamento de pacientes portadores de esquizofrenia crônica com necessidade de tratamento contínuo e ambulatorial.
As avaliações econômicas dos custos da esquizofrenia e da efetividade de seu tratamento estão ligadas ao contexto em que estão inseridas. Podendo descrevem as conseqüências da doença e de seus tratamentos para os sistemas de serviço e as relações sociais.
Os antipsicóticos de segunda geração apresentaram melhor relação de custo-efetividade quando comparados aos da primeira geração.
Este estudo demonstra as necessidades de estratégias que