3 Trabalho Fortifica Es
Forte Novo de Coimbra
A partir de 1791, dado o precário estado de conservação do Forte de Nossa Senhora do Carmo, foram iniciadas obras para reconstrução da estrutura do Forte Novo de Coimbra, também referido como Forte de Nova Coimbra, Forte de Coimbra e Forte Portocarrero, em alvenaria de pedra e cal.
A partir de 1796, as obras do Forte Novo de Coimbra ficaram a cargo do Tenente-coronel Ricardo Franco de Almeida Serra, engenheiro e geógrafo, autor da planta do novo Forte de Coimbra, prossegue com as obras de reconstrução (03/nov/1797) na qualidade de comandante do forte.
A planta de sua autoria mostra a primitiva estacada ao lado da qual é erguida uma fortificação orgânica, adaptada ao terreno, com o traçado de um polígono estrelado irregular.
As muralhas, de cortinas asseteiradas, envolviam toda a fortificação, acompanhando o declive da encosta. Comportava duas baterias em plano horizontal, cruzando fogos sobre o rio, com oito canhoneiras pelo lado do rio e mais oito pelo lado de terra.
A sudoeste, um fosso protegia a fortificação de um assalto pelo lado de terra. Completavam o conjunto edificações para a Capela, a Casa de Pólvora e Quartéis para a tropa.
O Forte, que constitui todo um conjunto de construções, como elucidado na imagem de ilustração da página um deste trabalho, passou por diversas reformas e restaurações no decorrer dos tempos, em função dos desgastes sofridos nas batalhas. Novos quartéis foram construídos em 1930.
Pelo decreto-lei nr. 4.027, de 16/jan/1942, recebeu a denominação de Forte Porto Carrero, em homenagem ao herói da Guerra do Paraguai. De propriedade da União, o conjunto foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a partir de 1974. Em 1983 concebeu-se a implantação do Projeto Parque Histórico-Turístico Forte de Coimbra.
Quando existiu, localizava-se próximo à Foz do rio