3 fase da revolução francesa
3°fase (1794-1799)
Uma nova constituição elaborada em 1795 pelos girondinos, manteve a república, restabeleceu o voto censitário e confiou o governo a um Diretório, composto de cinco deputados. Como era de se esperar, os novos governantes deram total apoio a burguesia, que ampliou seus negócios e investiu na industrialização. Assim, a França do antigo regime foi cedendo lugar à França capitalista.
O governo diretório também encontrou serias resistências, tanto por parte dos jacobinos quanto dos monarquistas. A corrupção aumentou, a crise econômica voltou a se manifestar causando novos protestos sociais, dentre eles as Conspirações dos Iguais, liderada por Graco Babeuf. Ele propunha a "comunidade dos bens e do trabalho", cuja atenção era voltada a alcançar a igualdade efetiva entre os homens.
O Diretório decidiu atacar simultaneamente a Áustria, a Itália e a Inglaterra, foi nesse momento que começou a se destacar a figura do general Napoleão Bonaparte, que derrotou os italianos e obrigou os austríacos à rendição. Em seguida, Napoleão planejou ocupar o Egito, para tomar essa colônia inglesa, mas foi cercado na África.
A instabilidade interna somada as dificuldades da guerra externa, tornaram o Diretório e a burguesia tremendamente dependente dos militares. Na busca de uma solução para estabilizar a revolução, a alta burguesia convenceu-se de que seria importante um governo forte, que tivesse um respaldo popular. Ninguém melhor que o “Herói Nacional”, Napoleão, para assumir esse encargo.
Dessa forma convidado pela burguesia, o general deixou as tropas no Egito, retornou a França, depondo o Diretório no golpe que ficou conhecido como 18 Brumário.
Foi então instalado o regime do Consulado. O governo era exercido por três cônsules sendo que o poder máximo do novo regime ficava com Napoleão, na condição de primeiro cônsul.
Autor: Joaquim Felipe Oliveira e Silva