2o Material De Analise De Investimentos 2014 2 Prof Juvenal
Prof. Juvenal Filho
CONCEITOS BÁSICOS
1. INTRODUÇÃO
O problema econômico decorre da escassez, ou seja, do fato de que as necessidades das pessoas são satisfeitas por bens e serviços cujo oferta é limitada. Constatou-se que os bens poderiam ser consumidos ou guardados para consumo futuro. Caso o bem fosse consumido ele desapareceria e, caso houvesse acumulação, o estoque de bens poderia servir para gerar novos bens e/ou riqueza através do processo produtivo. (Mathias e
Gomes, 1996)
Segundo Casarotto (1998), as necessidades produtivas mais conhecidas e suas usuais formas de remuneração são:
TRABALHO SALÁRIO
BENS MATERIAIS ALUGUEL
CAPACIDADE EMPRESARIAL LUCRO
TECNOLOGIA ROYALTY
CAPITAL JURO
É inegável que vivemos num mundo de recursos limitados. Exceto para alguns casos especiais, as empresas (bem como indivíduos, famílias e governos) consideram necessário racionar essa riqueza limitada. Quando uma parte do ativo de alguém é investida, é razoável esperar que um rendimento seja dado em troca pelo devedor ou mutuário, para compensar a quem empresta pela oportunidade perdida de investir em algum outro lugar. Os juros, o rendimento em troca do uso do dinheiro emprestado, seriam de pouco significado para o investidor cujo capital próprio fosse ilimitado. (ALBERTON,
2000)
2. JUROS
Segundo Puccini (2001), são válidas as seguintes expressões como conceitos de juros: a) Remuneração do capital empregado em atividades produtivas;
b) Custo do capital de terceiros colocado à nossa disposição;
c) Remuneração paga pelas instituições financeiras sobre o capital nelas aplicado.
O risco é uma característica importante associada às várias situações de empréstimo. Como o retorno dos investimentos podem não ocorrer de acordo com o
originalmente planejado, é razoável esperar que os investidores se ajustem à incerteza, adicionando o elemento juros a seus empréstimos. Existe uma interdependência óbvia entre risco e taxa de juros. Assim como os