2em A Patristica E A Escolastica
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O PENSAMENTO CRISTÃOA PATRÍSTICA E A
ESCOLÁSTICA
A Idade
Média inicia-se com a desorganização da vida política, econômica social do Ocidente.
O cristianismo propagou-se por vários povos.
A diminuição das atividades culturais transforma o homem comum num ser dominado por crenças e superstições.
A
filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos.
Sob a influência da Igreja, as especulações se concentram em questões filosóficoteológicas, tentando conciliar fé e razão.
E é nesse esforça que Santo Agostinho e
Santo Tomás de Aquino trazem à luz reflexões fundamentais para a história do pensamento cristão.
Os conflitos e a conciliação entre fé e saber Nesse
contexto medieval, a Igreja desempenhou importante papel.
Desempenhou, por exemplo, a função de órgão supranacional, conciliador da elites dominantes, contornando o problema da fragmentação política.
A Igreja exerceu amplo domínio – a FÉ
CRISTÃ era o pressuposto fundamental de toda a sabedoria humana.
Em
que consistia a fé?
Na crença irrestrita ou na adesão incondicional às verdades reveladas por
Deus aos homens.
Verdades expressas nas Sagradas
Escrituras (Bíblia) e devidamente interpretadas segundo a autoridade da
Igreja.
Toda verdade dita por quem que seja, é do Espírito Santo.
Santo Agostinho
A fé
representava a fonte mais elevada das verdades reveladas.
Assim, toda investigação filosófica ou científica não poderia, de modo algum, contrariar as verdades estabelecidas pela fé católica. Os
filósofos não precisavam se dedicar à busca da verdade: ela já havia sido revelada por Deus aos homens. Restava-lhes, apenas demonstrar racionalmente as verdades da fé.
Surgiram pensadores cristãos que defendiam o conhecimento da filosofia grega, na medida que poderiam utilizá-la como instrumento à serviço do cristianismo.
A principal
argumentação era a de que, conciliado com a fé cristã, o estudo da filosofia grega permitiria à Igreja enfrentar os descrentes e