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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
DISCIPLINA
CONSERVAÇÃO, RESTAURO E
REESTRUTURAÇÃO
A CIDADE E O
ARQUITETO
LUIZA DUTRA, MS.C.
MARÇO, 2015
HISTÓRIA
A preocupação com a conservação do patrimônio histórico e cultural desde à
Idade Antiga, quando, no
Império Romano, o imperador
Alexandre Severo, no século III, determinou a aplicação de multas a quem adquirisse uma casa com a finalidade de demolir.
O Império Romano possuía um código de posturas que visava a conservação da imagem da cidade.
Essa preocupação transmitiu-se ao
Império Bizantino, que, já ao final do século IV, possuia leis que proibiam a desfiguração das fachadas e dos seus ornamentos. No início da Idade Moderna, no período do
Renascimento Italiano, conhecem-se novas medidas de proteção do patrimônio, por iniciativa da Igreja, visando a conservação de documentos e dos seus edifícios.
Mais tarde, durante o barroco, tiveram lugar obras de conservação e reconstrução de antigos castelos e catedrais, tanto na
Alemanha quanto na Itália.
Na França, à época da Revolução Francesa, publicou-se um decreto que considerava propriedade pública todas as antiguidades nacionais. No início do século XIX, na Alemanha, existiu uma resolução de proteção ao patrimônio, legislação essa ampliada no início do século XX
.
A moderna legislação sobre o tema, entretanto, iniciou-se em outubro de
1931, com a chamada Carta de Atenas
. Deste então, várias dezenas de normas de conduta internacionais voltadas para a preservação do patrimônio histórico e cultural tem sido publicadas.
Reconhecer o valor histórico de uma construção e garantir que ela se mantenha bem cuidada e íntegra, conservando suas características originais durante décadas ou séculos, é tarefa desse profissional.
O Arquiteto desenvolve projetos de restauração e conservação levando em conta as tecnologias que podem ser usadas. Além dos Patrimônios Históricos também podem ser restaurados; livros, manuscritos, esculturas, pinturas, fotografias e