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Os olhos panóptico do Estado sobre a Questão Social Nesse trabalho abordaremos o rebatimento dos assistentes sociais nas questões sociais na contemporaneidade e a sua atuação no espaço ocupacional. A questão social se expressa em diversas dimensões. A grande massa da população, conta com as garantias e os direitos sociais que devem ser proporcionados pelo Estado, órgãos reguladores e que legitimam esses direitos, porém o estado dissemina a idéia de limites para os direitos do indivíduo e passa a criar políticas alternativas transformando direitos em benefícios, fazendo com que os indivíduos se acomodem com o mínimo que lhe são propostos, e passem a não mais a lutar por melhorias, há uma excessiva normatização da vida dos sujeitos. O trabalhador passa a não reivindicar os seus direitos e a aceitar as condições impostas pelo capital para preservar a sua sobrevivência, perdendo assim a sua identidade. Com o avanço da tecnologia, há um aumento perverso das desigualdades sociais, onde a classe trabalhadora se vê obrigado a vender sua mão de obra para garantia de sua sobrevivência, o que faz com que o cidadão, seja excluído diante de outras questões da sociedade. O Estado passa a se omitir e fragmentar a questão social, dando rótulos, individualizando e transferindo a responsabilidade aos indivíduos. O neoliberalismo aumenta as demandas postas para os profissionais do Serviço social, pois gera precarização, subdesemprego, e sujeitos sociais sem nenhuma perspectiva de vida. Com isso cada grupo social vai lutar pelos seus interesses individuais, perde-se assim a idéia de humanização coletiva. Esses conflitos têm um rebatimento familiar, a ausência do trabalho passa a atingir as relações familiares, sendo um homem considerado o provedor a família, o desemprego faz com que ele seja socialmente desvalorizado, inábil, ocasionando assim, um grande aumento da judicialização dos conflitos, como por exemplo, a violência