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A dimensão afetiva e o processo ensino-aprendizagem
Em 1970 Rogers deu-nos, e aos demais educadores daquela década, uma importante contribuição: ofereceu recursos para analisar a questão da afetividade e sua função no processo ensino-aprendizagem.Trouxe a discussão da afetividade nas relações interpessoais para dentro da sala de aula.Foram uma boa chave para nossas buscas e deram origem a muitos trabalhos.
Ao mesmo tempo, David Ausubel, trouxe sua proposta de aprendizagem significativa, de uma perspectiva cognitivista.Embora os dois autores considerassem um elo entre elas,esse elo era pouco claro e não fazia parte de sua discussão teórica.
Na década de 1990, ao encontro da teoria de desenvolvimento de Henri Wallon, pareceu uma resposta bastante lúcida para superar essa dicotomia, ao colocar com base de sua teoria a integração afetiva- cognitiva- motora, os que nos possibilitou uma reconceituação do papel da afetividade no processo da vida psíquica e de como se expressa e como interfere no processo ensino-aprendizagem, pois nos levam a compreender de forma mais ampla o aluno, numa escola, numa comunidade, que oferece determinadas condições de existência, criando características, tornando mais produtivo.
No período de 1991 a 2000, professores e pesquisadores vinculados a programa, áreas de concentração ou linhas de pesquisas em psicologia da educação, constatou um reduzido números de publicações.Esse estudo revelou que mais da metade dos artigos identificados enfocava a responsabilidade e o fazer do professor como provocadores de situações indutoras para as emoções e os sentimentos de alunos.
Para justificar pequenos números de pesquisas na área da afetividade é dada por Kirouac, que argumenta que só a partir dos últimos anos da década de 1970 os estudos sobre emoção, considerados pela psicologia marginais, sofreram uma mudança de interesse:surgiram pesquisas e teorias que aceitavam variáveis internas como explicativas do comportamento.

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