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845 palavras 4 páginas
Emilie
Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 - França 15 de novembro de 1917) foi um dos fundadores da sociologia moderna e o responsável pela considerável expansão da sociologia francesa a partir do final do século XIX.
Formado pela escola do positivismo, Durkheim traz para o campo da sociologia conceitos e estudos de extrema importancia. Dedicou-se primordialmente à analise social sob a ótica de grupo, e sob a perspectiva individual, por meio do estudo das relações sociedade-instituições e das relações interindividuais. Um dos seus mais famosos e importantes objetos de estudo foi o “fato social.” O pensador define "fato social" como uma entidade sui generis, ou seja, como não redutível à soma de todas as suas partes. Esta definição permite-lhe separar o indivíduo do coletivo social e psicológico, e encontrar logicamente as condições de possibilidade de ligação da sociedade com os indivíduos. Externalidade, generalidade e coercitividade caracterizam o fato social, o qual será especificado mais adiante. O desenvolvimento desta tese fez dele o verdadeiro fundador da sociologia como disciplina científica e autônoma. Durkheim também deu origem a vários termos que são agora bem conhecidos como “anomia” e “consciência coletiva”.
A contribuição de Durkheim para a sociologia é essencial porque o seu método, seus princípios e os seus estudos, como os trabalhos referentes ao suicídio ou à religião, são até os dias atuais os fundamentos da sociologia moderna. No entanto, a contribuição de seu trabalho vai muito além da disciplina e toca quase todas as disciplinas das ciências humanas, como a filosofia, a história, a linguística, a antropologia e a economia.
A sociologia fortaleceu-se graças a Durkheim e seus seguidores. Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social(1893); Regras do método sociológico (1895); O suicídio (1897); As formas elementares de vida religiosa (1912). Fundou também a revista L'Année Sociologique, que afirmou a preeminência

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