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3540 palavras
15 páginas
Aspecto médico, cultural e social, e sobre Libras e a Cultura Surda.ABUD, K. M.; SILVA, A. C. M.; ALVES, R. C. Ensino de história. Coleção ideias em
No Brasil, a língua de sinais foi reconhecida como meio legal de procedimento e comunicação da comunidade surda somente no ano de 2002, com a publicação da Lei nº10.436/2002. No artigo 1º desta lei, a Língua Brasileira de Sinais – Libra é definida como: a forma de comunicação e esclarecimento, em que o sistema linguístico de natureza visual motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de comunicação de ideias e fatos.
A Língua Brasileira de Sinais é chamada de Libras. Esta língua tem suas regras gramaticais próprias. A Língua de Sinais permite o desenvolvimento linguístico da pessoa surda e favorece o acesso aos conhecimentos existentes na sociedade. Em Libras, os sinais são formados a partir de parâmetros. Esses parâmetros são formalizados conforme citados mais à frente. Verifica-se nos parâmetros uma combinação do movimento das mãos a um determinado contorno em algum espaço, podendo ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo. Tais parâmetros compõem elementos gramaticais responsáveis pela formação dos sinais, em como se organizam linguisticamente na forma de frases e de textos.
As línguas de sinais são línguas de modalidade de atendimento e comunicação, ou seja, utilizam valores que apresentam simultaneidade dos aspectos gramaticais e se diferem estruturalmente das línguas auditivo-orais. São línguas capazes de proclamar ideias, sentimentos e ações, possibilitando aos seus usuários plenas condições de prescindir e proposicional, assim como qualquer usuário de outras línguas.
É importante frisar que Libras, assim como as outras línguas de sinais, é considerada língua, no sentido completo, por conseguir preencher os pré-requisitos científicos para tal. As línguas de sinais possuem elementos linguísticos comuns às línguas orais. Libras não podem ser estudadas tendo