2012 1 13
Sexualidade na terceira idade
Rosângela Bernardo
Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem.
Irene Cortina
Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora.
RESUMO
O estudo teve como objetivo investigar o significado da sexualidade entre idosos e qualidade de vida. Tratou-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados LILACS e MEDLINE, de 15 artigos científicos referentes ao tema, com recorte temporal de 2000 a 2011, usando como descritores: idoso, sexualidade e educação em saúde. A longevidade é considerada hoje um fenômeno mundial ocorrendo na maioria das sociedades, sendo uma grande conquista da humanidade, mas desencadeando novos problemas junto aos idosos, entre eles a sexualidade. Além da dificuldade em compreender o conceito abrangente de sexualidade, denota-se uma tendência em desvinculá-la das atividades naturais entre as pessoas idosas. A sexualidade está relacionada à qualidade de vida dos mais jovens e não de idosos, tem um viés cultural, social, com mitos e tabus e a sociedade e os profissionais da saúde precisam estar informados, para superarem preconceitos.
Descritores: Sexualidade; Saúde do idoso; Enfermagem.
Bernardo R, Cortina I. Sexualidade na terceira idade. Rev Enferm UNISA. 2012; 13(1): 74-8.
INTRODUÇÃO
A organização Mundial de Saúde define como idosas pessoas após os 60 anos, em países em desenvolvimento como o Brasil. A velhice não tem idade definida para se iniciar; dependem da disposição, atitude e interesse de cada pessoa em relação à qualidade de vida. Envelhecer não significa enfraquecer, ficar triste ou ser assexuado. Entretanto, em nossa cultura, diversos mitos e atitudes sociais são atribuídos ás pessoas com idade avançada, principalmente os relacionados á sexualidade, dificultando a manifestação desta área em suas vidas(1).
O envelhecimento são as alterações graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorre como resultado da passagem do tempo, processo de envelhecimento em