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Universidade Aberta do Brasil
Instituto UFC Virtual
Disciplina: Tópicos de Literatura Portuguesa
Professora Tutora: Elaine Meireles de Oliveira
Aluno: Iasmin da Silva Sousa
Aula 5 a 6 Atividade: A religiosidade radical: Portfólio nº 02- A literatura pode ser uma importante forma de discutir e criticar o fenômeno religioso, discuta como os escritores estão exercendo esse importante papel artístico e social.
Russas
2015
Sabemos que na idade média durante o século V ao XV, a Igreja Católica teve um papel importante de poder absoluto sobre toda a sociedade, possuía um domínio total de muitos terrenos, interferia nas questões politicas e sociais. O catolicismo era uma religião única, onde todos tinham que seguir as regras, dogmas e tradições da igreja, ninguém poderia sequer ousar em escolher outra religião, pois caso isso acontece eram punidos pela igreja. Além disso, na idade média a Igreja criou a Inquisição, foi um meio usado pela igreja de punir aqueles que fossem contrários às regras e decisões da religião católica. Tanto bispos, arcebispos e etc, preocupavam apenas com o poder político e econômico, não ligavam e nem se dedicavam aos pobres, já outros se dedicavam ao cristianismo e aos pobres, deixando de lado o interesse nos bens materiais. A igreja católica também influenciou a cultura naquela época, usavam cenas bíblicas, como: pinturas, esculturas e livros para transmitir o evangelho para os analfabetos. Com todas essas regras e princípios, escritores e críticos portugueses não tiveram medos e escreveram obras criticando a religião católica, a igreja, padres, bispos e etc.
Dentre esses escritores e críticos, temos um dos mais importantes, José Maria de Eça de Queirós, mais conhecido como Eça de Queirós, nascido em 25 de novembro de 1845 em Póvoa de Varzim. Autor de várias obras romancistas, como: O Mistério da Estrada de Sintra (1870), A Tragédia da Rua das Flores (1877-1878), O Primo Basílio (1878), O