2 SISTEMA MUSCULAR
Os músculos esqueléticos são chamados músculos voluntários, porque dependem de nossa vontade para contrair, ou seja, dependem de uma mensagem cerebral. Seria impossível fazer qualquer coisa sem os músculos. Tudo que conseguimos pensar com o cérebro, é expresso com um movimento muscular. Para contrair, o músculo depende de uma ordem do SNC. Cada músculo de nosso corpo tem uma ramificação nervosa própria. A região onde o nervo encontra o músculo é chamada de placa motora, ou junção neuro muscular. Lá existem fibras motoras que são responsáveis pela contração do musculo e fibras sensoriais responsáveis pelas informações dos receptores.
Sarcolema é a membrana da célula muscular. As miofibrilas estão suspensas no interior da fibra muscular numa matriz denominada sarcoplasma e contêm quatro proteínas principais: miosina, actina, tropomiosina e troponina.
Na teoria do deslizamento na contração muscular os comprimentos dos filamentos grossos e finos não mudam durante a contração muscular, ao contrário, o comprimento do sarcômero diminui durante a contração porque os dois tipos de filamento superpõem-se mais. Os filamentos grossos e finos deslizam uns sobre os outros na contração. Ela é dividida em cinco fases: repouso, excitação-acoplagem, contração, restauração, relaxamento.
Tipos de fibras musculares variam quanto às capacidades metabólicas e funcionais: Aeróbicas e anaeróbicas e diferem na velocidade e potência da contração. De acordo com a estrutura e composição bioquímica, as fibras musculares esqueléticas podem ser classificadas como fibras do tipo I e fibras do tipo II. As fibras do tipo I são chamadas fibras lentas e as do tipo II são chamadas fibras rápidas.
As fibras do tipo II são as mais fadigáveis; a fadiga é um processo que se caracteriza pela falta de resposta do músculo a qualquer estímulo, ou seja, há um declínio na tensão máxima do músculo e um declínio da capacidade de gerar força. Os possíveis locais e causas podem ser na junção