2° guerra mundial
Sem querer que me tomem por parvo ao defender a pseudo sapiência, ou sequer o insipiente conhecimento cultural de nosso primeiro mandatário, devo, no entanto, tomar-lhe a defesa, pelo menos parcial, na veracidade do que afirmou o demagogo cefalópode, que provido de dez tentáculos, não os contém quando se trata de abiscoitar a coisa pública, no que tange à influência da 2ª Guerra Mundial na recuperação econômica dos EUA. . Durante o início da década de 1930, antes que Keynes escrevesse The General Theory, advogava programas de trabalho público e déficits no orçamento governamental como a melhor maneira remover o Reino Unido da Grande Depressão. Embora nunca tenha mencionado política fiscal em seu The General Theory e, ao invés disto, tivesse advogado a necessidade de socializar investimentos, Keynes defendia mais uma revolução teorética do que uma revolução política. A idéia básica de Keynes era simples, em ordem para manter a população empregada, os governos teriam que conformar-se com déficits, quando a economia entrasse em declínio ou períodos de baixo crescimento, por que o setor privado não investiria suficientemente. Muitos políticos, porém, falharam em entender as idéias de Keynes.
Keynes encontrou-se com Roosevelt na Casa Branca, em 1934, para pressionar o último a realizar mais gastos governamentais. Roosevelt, frustrado com o encontro, posteriormente diria ao Secretário do Trabalho Frances Perkins: “Ele deixou uma grande quantidade de figuras - ele deve ser um matemático ao invés de um economista político". Keynes, igualmente frustrado com o encontro, posteriormente diria a Perkins que ele "tinha suposto que o Presidente fora mais alfabetizado, dizendo economicamente”.
Na medida em que a Grande Depressão continuava, Roosevelt tentou programas de trabalhos públicos, subsídios para fazendeiros e outras táticas para tentar reanimar a economia americana. Porém, sempre