2 Fundamento Teorico
2.1 Importância Económica, Social e Ambiental dos Recursos Florestais, Faunísticos.
A importância económica, social e ambiental das florestas, da fauna selvagem traduz-se no fluxo de bens e serviços directos (facilmente mensuráveis em termos Política Nacional de Florestas, Fauna Selvagem e Áreas de Conservação económicos) e indirectos (dificilmente mensuráveis em termos monetários), que estes recursos proporcionam ao sector público, privado e à sociedade em geral, tais como: Ao Sector Público: receitas arrecadadas através das licenças de exploração florestal, caça e cauções, taxas de entrada das pessoas e meios nos parques e reservas, taxas e impostos de exploração turística nos parques e reservas, taxas e impostos de exploração industrial e comercialização de produtos e subprodutos Florestais e da fauna selvagem. (Baptista, 2012) Ao Sector Privado: receitas obtidas com a comercialização de madeira, animais selvagens (individual ou por quotas disponíveis para caça), produção e venda de carne, troféus, peles, couros e outros despojos e oferta de serviços diversos aos turistas, fora e dentro das Áreas de Conservação (transporte, alojamento, alimentação e outros. (Ibidem)
À Sociedade ou Público em Geral: madeira, lenha, carvão, materiais de construção, carne de caça, peixe das águas interiores, mel e outros produtos silvestres comestíveis e não comestíveis utilizados pelos angolanos para auto consumo; postos de trabalho e rendimentos por cada trabalhador ou empregado nas actividades de gestão e utilização da floresta, da fauna selvagem e áreas de conservação; uso dos recursos disponíveis para fins ambientais, estéticos, científicos, culturais, de lazer, educacionais, religiosos, tradicionais e outros (Ibidem)
No contexto actual, o papel dos recursos florestais e faunísticos na economia informal e de subsistência dos agregados familiares, fundamentalmente das áreas rurais e peri-urbanas, é mais notório que a sua contribuição na