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Manifestos no contexto internacional
Trazer as manifestações no contexto internacional em tempos tecnológicos, ajuda na compreensão dos fatos que aconteceram no em julho de 2013 no Brasil ou pelo menos na comparação entre eles. Principalmente por saber que vivemos em uma era totalmente digitalizada e por isso nos tornamos agentes manifestantes postando em nossos perfis (em redes sociais) nossos posicionamentos perante os acontecimentos. Sejam eles em nossos país de origem ou em outro que esteja mais longe, outro continente.
Como exemplo, temos a Primavera Árabe . Não se tratade um evento e muito menos de uma estação do ano, mas sim um período de transformação histórica no cenário mundial dos países árabes em 2011. Os principais países envolvidos nessa “transformação histórica” foram: Tunísia, Egito, Líbia, Síria,Iemêm. A principal situação foi o agravamento do desemprego, o aumento dos alimentos e das condições de vida da população causados pela crise econômica. Com essa crise, a queda dos ditadores foi inevitável. No Egito e na Tunísia, seus comandantes foram depostos sem resistência. O da Líbia foi morto em um conflito interno e o da Síria é o único que até o presente momento ainda resiste. As transições para uma nova democracia foram realizadas através de eleições na Tunísia e no Egito em 2011. A Tunísia é um país apontado para representar um partido democrático, já no Egito a população pede a retirada do seu comandante imediatamente. A Primavera Árabe ainda acontece nos dias de hoje mas não trata-se de uma característica exclusiva dos países árabes, outras manifestações também tem ocorrido em países europeus como é o caso da Espanha, que passava por um momento de instabilidade na economia. Os manifestantes protestavam contra o grande índice de desemprego e as medidas de autoridade impostas pelo governo.
“Os indignados” - como ficaram conhecidos os manifestantes que foram às ruas pacificamente levando cartazes e faixas, deram