1º gurra mundial
A corrida colonial produziu inúmeros atritos entre os países colonialistas, constituindo-se mesmo num dos fatores básicos do equilíbrio europeu de poderes, que rompido em 1914, gerou a primeira guerra mundial.
Por um lado, se a disponibilidade de capitais para política colonialista do século XIX era fruto da 1ª Grande Depressão iniciada em 1870 e permitiu, por algum tempo ao centro sistema capitalista uma "respiração mais folgada”, de outro lado, as aplicações feitas na sua "periferia" revertem agora para o seu centro, agravando ainda mais as contradições inerentes ao sistema. “A busca desenfreada por mercados, que originou o imperialismo, jogou as nações industrializadas em choques que nem sempre a diplomacia pode evitar. Se a briga pelo Egito e Sudão, entre a Inglaterra e França, acabou por originar um pacto militar conjunto denominado Entende Cordiale (1904) o mesmo não ocorreu entre a França e a Alemanha a respeito do Marrocos e do Congo. Por fim, sem dúvida, o crescimento alemão porque desequilibrou o frágil conserto europeu (...). O adiantamento do conflito promovido pela diplomacia só serviu para acirrar as contradições a acumular a raiva nacional contra o adversário". (CHACON, PP e FRANCO JR., II.: História Econômica Geral e do Brasil. 1980).
De tal forma, encontramos na raiz do primeiro grande conflito mundial, o problema da redivisão internacional do trabalho. Assim, o conflito Franco Germânico originara-se na Guerra Franco - Prussiana (1870/1871) promoveu a Unificação Alemã e a passagem da Alsácia-Lorena para este último. O REVANCHISMO FRANCÊS ainda se alimenta das crises Marroquinas, que culminou no Incidente de Agadir (1911) onde, pela renuncia ao Marrocos, a Alemanha recebia uma parte do Congo Francês. Acirrando o conflito franco-germânico, também reforça a Entente Cordiale (1904) entre a Inglaterra e França.
Derrotada no Oriente pelo Japão, a Rússia atira-se sobre a questão balcânica, fendo os