19960422
269 palavras
2 páginas
O autor aborda os conceitos de indisponibilidade corporal e as modificações para um corpo presente, elaborador, receptor e emissor de cultura e na sua visão, o corpo é um elemento de dominação, sendo ele dominado ou dominador. O corpo humano como suporte de signos sociais, mostra como o nosso código linguístico nos impõe limites, os limites da própria cultura, e que o nosso instrumento básico de comunicação é a palavra, faz uma reflexão do corpo, mostra que cada individuo tem uma marca que vem dos nossos pais, as outras marcas são adquiridas culturalmente. E assim a dependência biológica vai se tornando cultural e assim o corpo é apropriado pela cultura e vai sendo cada vez mais um suporte de signos sociais. O autor mostra como o corpo não deve ser uma peça que cumpre a sua função dentro da engrenagem social, fala que é preciso perceber que os aparelhos Ideológicos e Repressivos de Estado se encontram fundamentalmente a serviço da classe dominante. No livro o autor mostra que não é o corpo-burguês que produz o corpo-marginal. Ambos se fazem a partir de certas relações sociais de trabalhadores que são dinâmicas, dialéticas. E assim mostra a situação de trabalho que deve estar na base de toda esta análise faz de nossa sociedade e de nosso corpo onde produzem toda esta nossa pobreza e miséria, e a partir da contradição entre o capital e o trabalho. E faz uma relação entre o corpo burguês e o corpo marginal e diz que só a partir de uma emancipação autentica das classes dominadas que a sociedade poderá almejar uma verdadeira democracia.