1984 Resenha
Livro: 1984
Autor: George Orwell
“O Grande Irmão ama vocês, o Grande Irmão está observando vocês”. Estas são frases simbólicas neste livro. 1984 é um alerta claro sobre uma espécie de fanatismo que permeia os tempos modernos. George Orwell ambientou esse pesadelo na Inglaterra, num tempo que, era na época, um futuro próximo. Era um livro da Guerra Fria e ainda hoje, anos após o fim da cortina de ferro, continua sento um alerta sobre um grave defeito da natureza humana, o desejo de poder total e controle. Num mundo pós-guerra nuclear, a sociedade estava dividida em três grandes potências, onde a Inglaterra e os Estados Unidos formavam uma sociedade totalitária chamada Oceania, a União Soviética era uma ditadura chamada Eurásia, e a China e seus aliados eram chamados de Lestásia. As três superpotências estavam sempre em guerra. A televisão era uma arma do partido, expondo e captando imagens; as teletelas divulgavam propaganda enquanto câmeras internas vigiavam as pessoas o tempo todo para captar pensamentos criminosos, que eram uma atividade ilegal, “o crime ideia”. As pessoas desapareciam sem deixar rastro, e ninguém ousava perguntar. O livro de George Orwell começa com os relógios tocando treze vezes, eram treze horas. Winston Smith é o personagem principal. Deprimido, doente, aprisionado e claramente insatisfeito com a vida, ele é um membro inexpressivo do partido. Em meio a tudo isso, Winston trabalha em um dos ministérios do partido, o Ministério da Verdade ou Miniver. Suas ordens diárias são para reescrever a história e descartar a versão anterior da verdade, afinal, segundo o livro, quem controla o passado é quem controla o futuro, e quem controla o presente, controla o passado. Assim funciona a política do partido, impondo a força para manter controle absoluto. Na sociedade totalitária que o livro descreve, há os membros da elite do partido, o partido externo, do qual Winston faz parte, e o proletariado. O partido ignora os pobres e dá a