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Neste estudo são relatados, pela autora índices que podem definir o que é um bom professor, o trabalho se estende à classe de docentes tanto do ensino médio como superior, trazendo a tona suas origens e métodos. Na realidade sempre houve uma busca de conceituar o bom professor. Com o passar do tempo foi sendo consolidada a hipótese de que o trabalho do professor em sala de aula é o principal agente de busca e transmissão do conhecimento em todos os seguimentos educacionais. Nota-se que há uma grande influência de fatores tais como, localidade, fatos culturais, experiências pessoais e formação profissional que contribuem para a formação do professor. Outros fatores relacionados à postura em sala de aula perante o aluno, envolvimento sócio-cultural, atualização do conhecimento tem contribuído significativamente para a formação do “bom professor”. Outro ponto observado pela autora foi o fato de que mesmo com todos os problemas relacionados à falta de remuneração justa o bom professor não desiste de seus ideais, ou seja, desempenha seu papel com eficiência e dignidade mesmo que o lado financeiro não seja compatível com sua função. Na atualidade o professor, infelizmente é obrigado a se moldar dentro de um mundo de conveniências, deixando para trás até mesmo valores como a vocação profissional. A investigação revela aquilo que parece óbvio, ou seja, o docente segue os passos e posturas dos professores mais eficientes que participaram de sua formação acadêmica. Segundo a autora, não há receita pronta para o bom professor, porém certas influências relatadas no trabalho podem definir a forma de atuação do professor em sala de aula. Concluindo, o currículo pedagógico deve andar de mãos dadas ao regionalismo e cultura, para que não haja dispersão do conhecimento transmitido. Todavia a mudança no sistema de ensino só poderá ser alcançada se houver empenho de todos, principalmente dos órgãos responsáveis pela