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ATIVIDADE DE ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA

No período pós-moderno o homem se vê diante da vida, da sociedade e de si mesmo e não encontra mais nenhuma segurança que dê sentido para a sua existência. Não podemos olhá-lo de forma distinta, pois estaríamos tirando dele as características que dão sentido à sua existência. A pessoa vive em sociedade, ela não pode e não deve ficar isolada em sua existência, pois é um ser em constante relação. Para Pascal a existência do homem explica-se por meio do imediatismo da experiência pessoal, sendo jogado contra si mesmo e pode compreender sua própria existência. Sartre vai ao extremo, para ele a existência humana é conduzida à plena nulidade, ou seja, não tem validade alguma. Já o mercado impulsiona as pessoas para uma maneira competitiva e individualista de ser e de viver. A vida em si possui um significado próprio e dá ao ser humano uma expressão de totalidade. A existência do ser humano não está isolada é um ser de relação, relação esta que abrange o seu eu, o outro, o mundo e a transcedência. Autores constantemente chamam a atenção para o cuidado, o respeito, a veneração e a ternura que devemos ter com a vida de maneira geral e a pessoa, em particular, pois, é a vida que garante a todos os seres a razão de seu existir, do seu ser-no-mundo. O ser humano busca uma finalidade e um sentido para a sua existência.