17 de janeiro
Eu olhei a tristeza nos olhos
E eu sorri
Mesmo quebrantado pela vida que escolhi
Da janela eu vi cada estação fugir
Como as árvores eu permaneço no mesmo lugar
No outono, no inverno, eu espero primavera chegar
Da estrada eu quis retornar para onde partir
Da distância avistei a alegria e a esperança
Das migalhas que desperdiçamos, faremos jantar
Eu voltaria atrás
Pra tentar me avisar
Que o caminho será escuro
Mas que Cristo é a luz do mundo
Deixe Ele te falar quem você é
Que a palavra te desfaça
Que te afogue em Sua graça
Só a cruz esconderá quem você não é
Eu olhei a tristeza nos olhos
E sorri
Eu me entrego E mesmo estando no caminho
Eu posso me perder a ponto de nem perceber
O bem que eu quero não faço, o mal que eu não quero
Faço e refaço
Mas chega o dia em que a gente
Decide não insistir nos mesmo erros
Quando a gente percebe que o tempo não esperou
Que o passado não se consertou
Quando eu esperei em alguém imperfeito
De presente eu ganhei um espelho
Agora lava-me, purifica-me
Sei que tudo que eu quero está em Ti
Eu me entrego, eu me entrego, eu me entrego
Sem reservas eu me entrego
Eu me entrego por completo
Eu me entrego, eu me entrego, eu me entrego
Sem reservas eu me entrego
Eu me entrego por completo
E mesmo estando no caminho
Eu posso me juntar ao acusador
Fazendo de aparências minha religião
Criando guerra em nome da razão
Vivendo de verdades incompletas
Em nome de um passado, de uma tradição
É quando a gente percebe que não estamos certos
Que na verdade nós estamos cegos
Mas quando eu esperei em alguém perfeito
Eu vi o seu reflexo em mim, sem defeito
Agora usa-me, vivifica-me
Vem terminar a tua boa obra em mim
Eu me entrego, eu me entrego, eu me entrego
Sem reservas eu me entrego
Eu me entrego por completo
Eu me entrego, eu me entrego, eu me entrego
Sem reservas eu me entrego
Eu me entrego por completo
Rap
Eu posso fazer tempestades mesmo com o sol a pino
Todo o