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A Dança no Ensino
A Educação é falha com o “corpo”.
Pelo fato de não serem suficientemente estimulados, muitos jovens, crianças e mesmo adultos, não percebem o quanto é importante o movimento e a dança para o bem-estar e nem mesmo aprendem a desenvolver a apreciação estética que existe em ambos. Apresentam falta de coordenação motora entre braços e pernas, não têm uma postura saudável, não sabem por vezes distinguir direita e esquerda, têm falta de equilíbrio, por exemplo.A concepção de dança que nós Educadores devemos ter é de que ela compreende todos os tipos de movimentos físicos, emocionais e intelectuais. Trabalhando com nossos alunos e os educando com esta dimensão maior dos componentes do movimento, poderemos lhe oferecer maior vocabulário corporal e estimularemos sua criatividade. Assim, conseqüentemente, ele terá um leque maior de recursos para promover a expressividade de si mesmo e do que aprende na Escola e no seu universo cultural.Ao ficar sentada várias horas a criança e/ou jovem ficam limitados quanto a movimento e a espaço. Seu intelecto, expressão e criatividade também serão limitados. É nos momentos destinados à Dança que o aluno poderá ter oportunidade de manejar melhor o seu corpo, conhecendo-o, valorizando-o e confiando nele. Ao entender seu corpo como lugar de comunicação e relacionamento com o mundo, este aluno também perceberá o corpo de seus colegas e poderá, também, conhecer a variada e imensa gama de movimentos num momento de análise e apreciação estética. Se o professor/educador de Dança conduzir seus alunos para movimentos estereotipados, ele estará conduzindo seus alunos para apenas um limitado aspecto, dos inúmeros, que a Arte do Movimento tem. O conhecimento de princípios gerais e básicos da “linguagem do movimento” fornece um instrumental para suas aulas proporcionarem às crianças e jovens uma movimentação menos restrita e mais de acordo com a criatividade e o desenvolvimento infanto-juvenil.Como sabemos que o conhecimento passa

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