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INTRODUÇÃO A Organização Mundial da Saúde (OMS) define organismos geneticamente modificados (OGMs) como aqueles organismos nos quais o material genético foi alterado de uma forma que não ocorre naturalmente (OMS,2002). A tecnologia utilizada permite que genes selecionados individualmente sejam transferidos de um organismo para outro, bem como entre espécies não relacionadas. Tais métodos são usados para criar plantas transgênicas, que então são utilizadas para plantio de cultivares transgênicos. Os cultivares transgênicos atualmente comercializados foram geneticamente modificados visando, principalmente, a proteção das culturas por meio da introdução de resistência contra doenças causadas por insetos e vírus ou através do aumento de tolerância a herbicidas. Levando-se em consideração que diferentes transgênicos incluem diferentes genes, inseridos por meio de diferentes métodos, a OMS recomenda que cada alimento transgênico seja individualmente avaliado quanto à sua segurança, caso a caso, visto não ser possível afirmar-se de forma generalizada a segurança para consumo de todos os alimentos GMs. Em termos gerais, as avaliações de segurança de alimentos transgênicos deveriam investigar: a)Toxicidade; b)Alergenicidade; c)Componentes específicos por suas propriedades nutricionais ou tóxicas; d)Estabilidade do gene inserido; e)Efeitos nutricionais associados à modificação genética; f)Quaisquer efeitos indesejáveis que pudessem resultar da inserção do gene (OMS, 2002).
Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.
Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos.
O modelo agrícola

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